Avaliação dos operadores de generalização geométrica simplificação e suavização no processo de comunicação cartográfica: análise da representação hidrográfica nas cartas topográficas
Resumo
O processo manual de generalização cartográfica ocorre muitas vezes de forma intuitiva e varia de acordo com o profissional que o realiza, sua utilização vem sendo discutida por autores como McMaster e Shea (1992) que propuseram um modelo conceitual para automatizá-lo. Neste modelo, destacam-se dois tipos de transformações de generalização: as transformações espaciais associadas à generalização geométrica, e as por atributos referentes à generalização conceitual. Busca-se analisar a feição e o seu aspecto semântico na carta topográfica. As cartas topográficas utilizadas são referentes às escalas 1:50.000 e 1:100.000 na região do ribeirão Panga, no Município Uberlândia (MG). Para extração das feições lineares contidas na bacia desse rio, utilizaram-se ferramentas do software Quantum GIS e do ArcGIS. Dos processos de transformação descritos por McMaster e Shea (1992), usaram-se os operadores de simplificação e suavização. Para tanto, utilizaram-se os algoritmos de Douglas e Peucker (1973), para simplificar pontos e o de PAEK, orientado a suavização feições lineares, disponibilizados no ArcGIS. Após aplicação desses operadores, realizou-se uma comparação com as cartas do IBGE, e observou-se que os operadores atuaram conforme o proposto em áreas com mudanças de comprimento dos rios e, por outro lado, detectaram-se erros de posicionamento e a supressão da feição.
Palavras-chave
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PDFDOI: 10.3895/rbgeo.v5n4.5512
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R. bras. Geom.
ISSN 2317-4285