Relação entre temperatura de superfície terrestre e o índice de vegetação por diferença normalizada: estudo de caso para o perímetro urbano de Uberlândia - MG

Daniel de de Oliveira Martins, Raquel Naiara Fernandes Silva

Resumo


Com a revolução industrial ocorreu o avanço da qualidade de vida, criação de novas tecnologias e oportunidades emprego dentro das cidades, gerando um crescimento desenfreado da área urbana em todos os países. Esse fenômeno iniciou-se no século XIX e com apenas dois séculos posteriores já apresenta variações bruscas no uso e ocupação do solo, sobretudo no crescimento de núcleos urbanos e na supressão de vegetação. Entretanto, todos os efeitos do crescimento populacional ao longo prazo ainda é um mistério. Desse modo, o presente trabalho busca aplicar as imagens do satélite Landsat 8 para analisar a relação entre a temperatura de superfície com o NDVI em diversas amostras que estão inseridas ao longo do perímetro urbano da cidade de Uberlândia, a fim monitorar o comportamento térmico superficial após ocorrer alterações no uso e ocupação do solo ao longo dos anos. Assim, observou-se que o NDVI e a temperatura de superfície apresentaram uma boa correlação, exibindo uma relação inversamente proporcional. Além disso, o estudo mostrou que a área construída pode apresentar valores de temperatura tão alta quanto o solo exposto, indicando que com o aumento populacional os efeitos poderão ser muito mais significativos como na ampliação da amplitude térmica. 


Palavras-chave


Temperatura de Superfície Terrestre; Landsat 8; Áreas Urbanas; Crescimento populacional; NDVI

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DOI: 10.3895/rbgeo.v13n1.18354

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