Análise do sequestro de carbono na região do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros utilizando técnicas de sensoriamento remoto

Micaela Almeida Silva, Camila Souza dos Anjos Lacerda

Resumo


Com o passar dos anos, as elevadas concentrações de gases do efeito estufa (GEE) na atmosfera têm se acentuado, principalmente devido à incidência de desmatamentos e queimadas, os estudos sobre estoque e fluxo de carbono tornam-se necessários. Neste sentido, o presente trabalho visou avaliar, por meio de sensoriamento remoto multiespectral, o fluxo de CO2 no bioma do Cerrado, para os meses de março, maio, junho, agosto e outubro de 2019, com intervalo entre as cenas de, aproximadamente, 51 dias, sendo que a área em estudo está localizada em parte do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros – Goiás. Foram utilizados para base de dados, cinco cenas multiespectrais do satélite Sentinel-2, sensor MSI, avaliando a influência de incêndios no sequestro de carbono nesta região, no ano de 2019. A metodologia adotada, engloba o cálculo dos índices espectrais de vegetação NDVI, sPRI e CO2flux. Os resultados obtidos para os índices, mostram que o sequestro de carbono é menor no período da seca, dado ao fato de ocorrer maiores focos de incêndio e baixa precipitação, o que não é visto em períodos de quantidade ideal de precipitação, bem como de menor número de focos de incêndio. Estes índices corroboraram para mensurar a dinâmica dos fluxos de carbono na área em estudo e seus efeitos. Além disso, tornou-se perceptível a influência dos focos de incêndio para o fluxo de carbono.

 


Palavras-chave


Cerrado Brasileiro; CO2flux; Imagens Multiespectrais; Sentinel- 2

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DOI: 10.3895/rbgeo.v9n3.13542

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