A CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE FEMININA NO CONTO "PARTO DO NADA" DE LUCI COLLIN

Gabriel Both Borella, Gisele Giandoni Wolkoff

Resumo


A atual representação da figura feminina nas manifestações artísticas é notável na busca pela ruptura das amarras que ainda colocam as mulheres em uma situação na qual não conseguem se desvincular de seu papel de submissão ao homem e de sujeito marginalizado na sociedade. O esforço em representar a figura feminina como sujeito de enunciação de sua própria narrativa e não mais como objeto do discurso patriarcalista (CULLER, 1999) vem ganhando força, principalmente, através de artistas-mulheres que transformam a arte a favor de uma representação mais fiel de si próprias e dos papéis sociais que representam. A arte tem contribuído para a formação de uma mulher mais consciente de si e do seu fazer artístico. Para Hutcheon (1989, p.143), "os feminismos transformaram a prática das artes: através de formas novas, novo auto-conhecimento sobre representação, e nova consciência tanto dos contextos, quanto das particularidades das experiências de gênero. Eles têm tornado as artistas-mulheres mais conscientes de si mesmas enquanto mulheres e artistas"1. Entendendo que o próprio fato de ser uma mulher escritora, uma questão política, de ordem feminista, apresentamos a autora contemporânea Luci Collin, que terá o seu conto Parto do Nada analisado neste trabalho.  

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