Educação em espaços não formais: uma análise da disciplina de Pós-Graduação
Resumo
No século XX, com a crise do modelo tradicional de educação formal, surgiram os termos “não formal” e “informal”. Desde então, estudiosos têm procurado definir com mais precisão suas características, objetivos e metodologias. No entanto, devido à natureza polissêmica desses termos, as interpretações não são tão claras quanto parecem, assim como as fronteiras que delimitam a atuação de cada um deles. Este artigo, de abordagem qualitativa, busca compreender o que são os espaços não formais de educação e como eles podem contribuir para o ensino de ciências, a partir da análise da bibliografia e demais atividades desenvolvidas ao longo do semestre na disciplina “Educação em Espaços Não Formais e o Ensino de Ciências”, oferecida pelo Programa de Pós-Graduação em Educação de uma universidade pública brasileira. Autores como Gadotti (2005) e Trilla (2008) defendem que a educação formal e a não formal se inter-relacionam e devem ser vistas como complementares. O estudo aponta que museus, centros de ciências e outros espaços não formais desempenham um papel essencial na promoção da cultura científica e na formação de cidadãos críticos. A disciplina analisada oferece uma importante contribuição para a formação de futuros docentes, ao proporcionar uma compreensão mais ampla e integrada das potencialidades educativas dos espaços não formais. Conclui-se que a integração entre as modalidades educacionais formal, não formal e informal é fundamental para a formação integral do indivíduo, e que a interação entre escola e comunidade é indispensável nesse processo.
Palavras-chave
Educação não formal; Ensino de ciências; Espaços não formais; Formação docente; Cultura científica.
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PDFDOI: 10.3895/etr.v9n1.19616
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