Carreira acadêmica: paradoxos e tensões a partir das lentes de gênero e geração

Iolanda Pinto de Faria

Resumo


A idade é importante variável para o mercado de trabalho, sendo, em regra, privilegiada a adultez enquanto fase da vida na qual o sujeito está plenamente apto ao ingresso e à permanência nos espaços ditos produtivos. Entretanto, isso não se dá modo homogêneo, havendo carreiras, como a acadêmica, que trazem especificidades, valorizando mais ou menos a presença de pessoas velhas. Nesse sentido, com o objetivo de analisar como se dá o alargamento da faixa etária no exercício da carreira docente, esse artigo se debruçará sobre os dados produzidos a partir dos Relatórios de Gestão 2017 das unidades da Universidade Federal da Bahia, que registraram parte dos professores que participam do Programa Especial de Participação de Professores Aposentados, instituído pela Resolução n. 4/96. Esses dados apontam para a continuidade do/a pesquisador/a na Instituição, mesmo após a velhice, por conta da importância do capital científico, diretamente relacionado com o reconhecimento.

Palavras-chave


Carreira acadêmica; Docência; Geração; Velhice; Campo científico

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DOI: 10.3895/cgt.v12n40.9847

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