Um estudo sobre coletivos feministas: jovens secundaristas e universitária
Resumo
O presente trabalho trata de vivências de grupos de jovens mulheres, que após 2015 iniciaram em espaços educacionais reivindicações pelo fim da violência e desigualdade de gênero, baseadas na crítica feminista. Para tal, buscamos descrever dois grupos que tinham como pautas centrais: o fim do assédio e abusos sexuais, bem como as propostas de relações mais igualitárias. O estudo versa sobre dois diferentes grupos, que são: de estudantes secundaristas no Brasil e de universitárias no Chile. Nos quais observamos que os espaços de ensino conjugados às redes sociais, formam um local de luta das mulheres por equidade de gênero. Trata-se de um estudo que utilizou a metodologia do tipo bibliográfico. A análise do objeto foi desenvolvida fundamentada nas perspectivas teóricas de Foucault, Scott, Butler e Bourdieu. Concluímos que a luta por mudanças das relações de poder desiguais, busca modificar as assimetrias de gênero que regulam e normatizam corpos, desejos e sexualidade, e denuncia assédios e a violência sexual contra as mulheres.
Palavras-chave
Texto completo:
PDFDOI: 10.3895/cgt.v12n39.9277
Apontamentos
- Não há apontamentos.
Direitos autorais 2019 CC-BY-NC
Esta obra está licenciada sob uma licença Creative Commons Atribuição - NãoComercial 4.0 Internacional.