“Um mundo [ainda] dividido”: 20 anos depois

Leopoldina Cachoeira Menezes, Ângela Maria Freire de Lima e Souza

Resumo


Este artigo analisa a evolução da participação das mulheres docentes na UFBA em diferentes áreas de conhecimento quanto à titulação e à jornada de trabalho, dados atualizados para 2014, a partir da pesquisa que abarcou três períodos – 1974, 1984, 1994 – e foi publicada, em 1997, pela Professora Elizete Silva Passos, Coordenadora do Grupo de Trabalho (GT) Mulher e Educação e integrante da equipe de pesquisadoras permanentes do Núcleo de Estudos Interdisciplinares sobre a Mulher (NEIM) da Universidade Federal da Bahia. Os dados daquele estudo foram recolhidos em doze Estados da Federação, nove da Região Nordeste (Bahia, Sergipe. Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí e Maranhão) e três da Região Norte (Pará, Acre, Amazonas) e apontavam as assimetrias de gênero presentes nas universidades públicas analisadas. Esta comunicação apresenta também novos resultados obtidos através de uma metodologia quantitativa, a partir da coleta de dados do sistema de informatização da UFBA e que, portanto, se restringem à Universidade Federal da Bahia. Em algumas áreas de conhecimento, houve um aumento significativo de mulheres docentes, mas, em outras áreas, esse percentual foi pequeno. Entretanto, no que diz respeito à titulação, houve um aumento considerável de mulheres doutoras nestes 20 anos, perfazendo um total de mais de 600%.

Palavras-chave


Gênero; Universidade; Docentes.

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DOI: 10.3895/cgt.v9n33.6192

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