Força de trabalho em Ciência e Tecnologia: Santa Catarina no contexto brasileiro

Patricia Bonini, Carolina Fernandes Custodio, Fernanda da Silva

Resumo


Neste artigo, são apresentados resultados de um estudo sobre a força de trabalho que atua nas atividades STEM (acrônimo para Science, Technology, Engineering and Mathematics) a partir de uma correspondência entre a Classificação Brasileira de Ocupações (CBO) e as definições internacionais das áreas STEM, principalmente os critérios adotados pelo órgão americano de estatística Economics and Statistics Administration (ESA). O principal objetivo é averiguar o perfil de gênero e de salário desses trabalhadores para identificar características já observadas em outros países. Primeiramente se observou que o trabalho STEM não se distribui homogeneamente entre as regiões brasileiras. O Distrito Federal e mais oito estados respondem por mais de 81% dos trabalhadores STEM do país, estando seis desses estados nas regiões Sul e Sudeste. Em termos nacionais, os postos de trabalho nas atividades STEM representam 1,19% do total de empregos no Brasil, em 2017. No estado de Santa Catarina, 0,87% dos empregos formais são em atividades STEM e esses empregos representam 3,41% do total nacional. O perfil de gênero dos trabalhadores em atividades STEM em Santa Catarina se alinha ao que tem sido observado internacionalmente, sendo as mulheres apenas 19% desses trabalhadores. Em termos de salários, o prêmio salarial STEM aparece em Santa Catarina, mas com tendência de redução ao longo do período 2010 e 2017.


Palavras-chave


Ciência e Tecnologia. Força de Trabalho. Participação Feminina.

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DOI: 10.3895/cgt.v15n46.13884

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