O pajubá como tecnologia linguística na constituição de identidades e resistências de travestis

João Gomes Junior

Resumo


A proposta deste artigo é apresentar uma breve reflexão teórica sobre como as travestis utilizam o pajubá como uma variação linguística de gênero, sexualidade e classe e como uma tecnologia de subversão na elaboração linguística de uma identidade de grupo, subjetividades individuais, resistências sociais e no confronto com as normas binárias de existência socialmente impostas pela heteronormatividade compulsória. A metodologia consistiu na análise bibliográfica de materiais de referência segundo uma abordagem qualitativa e interpretativista, a Teoria Queer (BUTLER, 2017; MISKOLCI, 2017; SALIH, 2017) e a Linguística Queer (BORBA, 2014), com contribuições dos Estudos Descoloniais (RIBEIRO, 2017; PEREIRA, 2015; VERGUEIRO, 2015; SPIVAK, 2010, LUGONES, 2008).


Palavras-chave


Pajubá; Travestis; Variação linguística; Tecnologia linguística; Linguística Queer.

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DOI: 10.3895/cgt.v14n43.12174

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