Corporeidade negra na era do pós-humano: análise da personagem Shuri, do filme Pantera Negra.

Suelen Karini Almeida de Matos

Resumo


Este estudo tem como finalidade refletir a corporeidade negra diante do conceito do afro-futurismo usando como objeto de análise a personagem Shuri do filme Pantera Negra. Irei partir do conceito trabalhado por Eduardo Viveiros de Castro sobre corporeidade ameríndia onde o mesmo afirma que um corpo é tudo que adere a ele, observando como a corporeidade da personagem escolhida representa novas construções estéticas e políticas de uma geração de jovens negros que se identificam com o conceito do afro-futurismo, discussão presente nos estudos sobre pós-humanismo. O feminismo de Dona Haraway em “Manifesto Ciborgue” e a classificação de corpos de Lucia Santaella sustentarão o agenciamento de uma estética proteica e tecnológica, resultado de uma nova visão da diáspora negra no mundo e como sobreviver a ela, tendo como produto final, o combate ao racismo estrutural em nosso sociedade cisheteropatriarcal branca.


Palavras-chave


Pós-humanismo; Afro-futurismo; Feminismo

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DOI: 10.3895/cgt.v14n43.12009

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