Estresse, qualidade de vida e trabalho: estudo com agentes da limpeza urbana
Resumo
OBJETIVO: Avaliar a presença de estresse ocupacional, o nível de qualidade de vida dos agentes da limpeza urbana e a existência de correlação entre o estresse ocupacional e a qualidade de vida com a idade, a renda e o tempo de trabalho.
MÉTODOS: Estudo descritivo, transversal e quantitativo, com o grupo de trabalhadores do município de Patos/PB. A amostra da pesquisa foi composta por 45 garis. Os dados foram coletados mediante o uso de questionário sociodemográfico e do trabalho, do Job Stress Scale (JSS) e do World Health Organization Quality of Life – Bref (WHOQOL-Bref). A análise dos dados foi realizada a partir de estatística descritiva e inferencial.
RESULTADOS: A qualidade de vida apresentou positividade em geral com escore médio de 75,83 pontos. Entre os domínios, o que apresentou maior escore foi o físico (78,57 pontos) e o menor o domínio ambiental (62,36 pontos). Quanto ao estresse ocupacional, a demanda psicológica foi o que apresentou menor pontuação (2,36) e o estresse no trabalho a maior pontuação (3,45). Ao correlacionar a qualidade de vida e o estresse com a idade, renda e tempo de trabalho, a idade se associou negativamente com o domínio físico (p=-0,31, p≤0,05) e com o estresse no trabalho (p=-0,30, p≤0,05).
CONCLUSÕES: Os achados deste estudo evidenciam que a qualidade de vida do grupo é mediana, bem como indicou que quanto mais velho o trabalhador menor a satisfação com os aspectos da saúde física e menor o estresse ocupacional.
Palavras-chave
Texto completo:
PDFDOI: 10.3895/rbqv.v8n4.4846
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