Teresa Filósofa: “filosofia” e erotismo na França
Resumo
Este artigo pretende demonstrar a importância das obras produzidas no século XVIII, na França, chamadas “filosóficas”, ou seja, publicações não-autorizadas que eram distribuídas por meio de contrabando e tinham um alto índice de leitores. Os livros “filosóficos” tratavam de erotismo, pornografia, anticlericalismo e criticavam o Antigo Regime. O foco deste texto é dado à obra “Thérèse philosophe ou mémoires pour servir à l’histoire du père Dirrag et de mademoiselle Eradice”, considerada por muitos como o maior clássico pornográfico da França setecentista, de autor desconhecido. A abordagem do livro revela-se precursora do discurso feminista do século XX, em que é requisitado à mulher o direito sobre seu corpo.
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PDFDOI: 10.3895/rde.v0n3.2137
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