Considerações sobre o fator de utilização do parque de refino brasileiro e as importações e exportações de petróleo e derivados: 2000 a 2018

Otávio Grassi Gonçalves, Sonia Seger Pereira Mercedes, Auxiliadora Maria Moura Santi

Resumo


A autossuficiência brasileira na produção de petróleo foi alcançada em 2006, como resultado das estratégias da Petrobras e da política energética nacional. A partir de 2017, a estatal adotou uma nova política de preços, acompanhada, pari passu, pelo aumento da atratividade da importação de derivados por terceiros. Tal fato repercutiu em uma crescente ociosidade em seu próprio parque de refino, pois a Petrobras é o ator majoritário na produção nacional de derivados. Com enfoque nas possíveis relações entre estes eventos, foram analisados os movimentos do mercado nacional e internacional de petróleo e derivados vis a vis o comportamento do fator de utilização das refinarias, empregando investigação bibliográfica e documental; coleta, sistematização e análise das informações históricas publicadas pela ANP, entre 2000 e 2018. Os dados revelaram aumento das receitas brasileiras com a exportação de petróleo cru, assim como gastos crescentes com a importação de derivados, enquanto as refinarias passaram a operar com capacidade ociosa superior a 25%.


Palavras-chave


Recursos Energéticos; Planejamento energético; Energia, meio ambiente e sustentabilidade; Políticas Públicas no Uso da Energia; Planejamento Energético; Aspectos Sociais e Econômicos do Uso da Energia.

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DOI: 10.3895/rts.v15n37.9808

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