Perfil patentário da Camelina Sativa com potencial para produção de biodiesel

Alan Nascimento Lopes, Angela Machado Rocha, Marcelo Santana Silva, Paula Meyer Soares

Resumo


O Brasil possui uma matriz energética com participação de 42,3% de fontes renováveis. Desde os anos 2000, com a criação do Programa Nacional de Produção e Uso do Biodiesel, a cadeia produtora de biodiesel tem crescido continuamente. O presente artigo tem o objetivo de realizar um estudo de prospecção tecnológica patentária a respeito de tecnologias que abordem a utilização da espécie vegetal Camelina Sativa para a produção de biodiesel. As propriedades de teor de óleo da planta são superiores aos da soja e os custos de cultivo são considerados baixos quando comparados com os de outras oleaginosas utilizadas na produção de biodiesel atualmente. A metodologia utilizada é de cunho exploratório, e trata-se de um estudo baseado em levantamento de informações e evidências de patentes. Os resultados obtidos evidenciaram a existência de 18 famílias de patentes sobre Carmelina Sativa e produção de biodiesel. O primeiro depósito de patente referente ao tema aconteceu no ano de 2008, com crescimento no número de depósitos até 2015. As principais instituições que exploraram esse tipo de tecnologia foram: World Biotechnology, Vertichem, Csiro Commonwealth Scientific & Industrial Research Organisation e Corbion Biotech, sendo que as duas últimas apresentam patentes protegidas no Brasil.


Palavras-chave


Carmelina Sativa; biodiesel; PNPB; patentes; inovação

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DOI: 10.3895/rts.v15n37.9665

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