Reflexões sobre a construção de outro paradigma na engenharia: potencialidades e limitações das tecnologias sociais e da extensão universitária

Vitor Tonzar Chaves, Lucca Pérez Pompeu

Resumo


O presente artigo tem como objetivo principal discutir como o marco analítico conceitual da Tecnologia Social (TS) e a Extensão Universitária (EU) podem contribuir para a ressignificação da engenharia. Para nortear essa reflexão adota-se o conceito de paradigma a fim de integrar os diferentes fatores sociotécnicos que condicionam a formação e atuação dos engenheiros. Seguimos com a caracterização do paradigma tradicional da engenharia, buscando identificar como as contribuições da TS e da EU podem transformá-lo. Realizamos uma revisão crítica desses conceitos e  apresentamos como estudo de caso a experiência de um grupo de extensão que nós participamos. Essa experiência ajudou a refletir sobre as potencialidades e limitações da EU e da TS para a construção desse outro paradigma na engenharia e nos levaram a concluir que elas são importantes ferramentas nesse processo, pois a EU contribui para materialização da TS a partir da prática assentada em outros valores. Mas concluímos que uma transição paradigmática só será alcançada em um processo mais amplo de disputa política, pois a EU e a TS em si não garantem a transformação dos paradigmas dos cursos de engenharia. 


Palavras-chave


Engenharia; Extensão Universitária; Paradigma; Tecnologias Sociais.

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DOI: 10.3895/rts.v14n32.7947

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