Política de inovação em nanotecnologia no Brasil: a trajetória dos instrumentos financeiros não reembolsáveis
Resumo
A nanotecnologia (NT) tem sido considerada uma das tecnologias emergentes mais promissoras. Diante disso, o objetivo deste artigo é examinar a trajetória e o volume de recursos da política de inovação em NT considerando os instrumentos de fomento financeiros não reembolsáveis. Em particular, a Subvenção Econômica à Inovação (SEI), da FINEP; o financiamento não reembolsável à associação ICT-empresa (ICT-E), da FINEP; e o programa de Formação de Recursos Humanos em Áreas Estratégicas (RHAE), destinado a pesquisadores em empresas, do CNPQ. A pesquisa é descritiva e sua metodologia consistiu em mapear os projetos aprovados nos editais direcionados à área de NT, assim como os projetos envolvendo NT aprovados em editais não específicos para essa área. A partir deste mapeamento se reconstruiu a linha do tempo dessa política evidenciando, principalmente, a falta de sustentabilidade da estratégia de fomento à nanotecnologia nos três programas, marcada por descontinuidades.
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PDFDOI: 10.3895/rts.v14n31.5970
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