Educação escolar indígena como possibilidade para romper processos de invisibilização

Karla Lucia Bento, Ivo Marcos Theis, Lilian Blanck de Oliveira

Resumo


O Povo Indígena Laklãnõ/Xokleng habitava o sul do Brasil até a chegada dos colonizadores portugueses que ocuparam as suas terras. O processo de colonização resultou na quase extinção dos indígenas que resistiam à submissão cultural. Os problemas se multiplicaram, mais recentemente, com processos de desenvolvimento que os invisibilizaram ainda mais. Para sobreviver, esse Povo precisou se apropriar da cultura dominante, utilizando a escola como instrumento. Nosso objetivo é problematizar algumas ações que visaram o desenvolvimento da região com a chegada dos europeus e identificar estratégias de sobrevivência, pressupondo que a escola indígena fortaleceu essas estratégias. Utilizamos pesquisa bibliográfica, documental e dados empíricos. Ao final, sinalizamos o resgate da história e da cultura indígena via processos educacionais interculturais, demonstrando a contribuição do Povo Indígena na constituição do que hoje é chamado Vale Europeu.


Palavras-chave


Colonização; Desenvolvimento; Povo Indígena Laklãnõ Xokleng; Saberes Locais; Educação Indígena.

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DOI: 10.3895/rts.v14n31.5037

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