Potencialidades e limites do uso da tecnologia para o aprofundamento da democracia

Layssa Ramos Maia de Almeida, Judith Bustamante Bautista, Felipe Addor

Resumo


A evidente crise de legitimidade do sistema democrático representativo tradicional vigente na maioria dos países do mundo ocidental valoriza a experimentação de práticas democráticas participativas que buscam uma maior interferência popular nos espaços de construção das políticas públicas. De que forma o campo da Engenharia pode contribuir na perspectiva de aprofundar processos democráticos inclusivos? Um dos eixos de interação que tem permitido essa contribuição está no uso das Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) no campo político. Neste artigo, buscamos trazer reflexões sobre os possíveis caminhos que as TIC podem traçar na sua relação com o sistema democrático. Primeiro, fazemos um resgate sobre como a questão participativa tem sido destacada como um caminho para superar a crise do sistema político. Levantamos, em seguida, uma revisão sobre os principais termos e propostas que moldam essa experimentação democrática digital para, posteriormente, sistematizar quais são suas principais potencialidades e limites. Por último, refletimos sobre os desafios para o aprofundamento da participação na conjuntura atual com as ferramentas disponíveis.


Palavras-chave


Tecnologias da informação e comunicação; Democracia Participativa; Governo Eletrônico; Tecnologia e Democracia

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DOI: 10.3895/rts.v13n27.4908

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