O detetive híbrido: inovação tecnológica e tradição na investigação criminal

Diana Miranda, Helena Machado

Resumo


Neste artigo são exploradas as narrativas dos inspetores da PJ (Polícia Judiciária) relativamente aos processos de vigilância e identificação de suspeitos de crime. Recorrendo a uma perspetiva teórico-metodológica do tipo interpretativo e qualitativo, deseja-se mapear o sentido e compreender o significado que os inspetores da PJ atribuem às suas práticas no decurso da investigação criminal. A aplicação da ciência e da tecnologia na investigação criminal exige uma reflexão em torno dos impactos que estas acarretam. Apesar do potencial uso da ciência e tecnologia na investigação criminal, confrontamo-nos com uma série de obstáculos que nos demonstram os limites deste processo de cientifização. As novas tecnologias de recolha e manuseamento de informação sobre suspeitos e condenados por crime complementam os meios tradicionais de investigação criminal, criando-se assim uma figura híbrida do detetive policial.

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DOI: 10.3895/rts.v10n20.2640

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