A emoção é negra, a razão é helênica? Considerações fanonianas sobre a (des)universalização do “ser” negro

Deivison Mendes Faustino

Resumo


Ao apresentar o colonialismo como espinha dorsal da sociabilidade moderna (capitalista) Frantz Fanon expõe as reificações presentes nas representações da “civilização ocidental” como expressão (universal) do gênero humano. Nestas figurações, insiste o autor, o não-europeu (O “outro”), quando não é invisibilizado, é reconhecido apenas como subcategoria (específica), reduzido às suas expressões lúdico-corpóreas, contrapostas à ciência, moral e civilidade. Em contraposição a este esquema, o Negro se lança à luta por autodeterminação e reconhecimento, mas no meio do caminho está sujeito a enroscar-se em atraentes armadilhas criadas pelas contradições que deseja superar. Este paper seleciona alguns trechos escritos ao longo da vida de Fanon e discute as suas implicações para o desvelamento da (des)universalização do negro e a sua desvinculação de temas como ciência e tecnologia.

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DOI: 10.3895/rts.v9n18.2629

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