Ciência, sociedade e (por que não?) natureza: a propósito de uma agenda para osscience studies

Eduardo Salles de Oliveira Barra

Resumo


Nos últimos vinte anos, os science studies (estudos sobre a ciência) se consolidaram como uma disciplina programaticamente comprometida com a revisão da imagem da ciência que cientistas ativos, filósofos e historiadores da ciência haviam propagado ao longo do século 20. Neste artigo, pretendo fazer uma apresentação e uma discussão das teses centrais de dois dos seus mais importantes representantes, Bruno Latour e David Bloor. Tomo como ponto de partida o debate que ficou conhecido como a "guerra das ciências", desencadeado pela reação aos questionamentos lançados pelos science studies às teses tradicionais do racionalismo e do realismo científicos. Não me posiciono a favor de nenhuma das duas posições extremas em disputa, mas manifesto minha inclinação por posições que ofereçam um "meio termo" entre ambas. Meu objetivo é apenas avaliar o quanto algumas respostas mais recentes àquelas reações avançaram no cumprimento da agenda proposta por Philip Kitcher (1998) para o futuro dos science studies.

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DOI: 10.3895/rts.v5n9.2543

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