Escolarização burguesa e formação omnilateral

André Rodrigues Guimarães , Ilma de Andrade Barleta , Jaqueline Cruz Correia , Otávio Junior Brito dos Santos , Roniel Vaz de Lima

Resumo


O objetivo deste artigo é discutir a função da escolarização na formação do sujeito. Para tal, evidencia-se o papel que hegemonicamente desempenha a escola no capitalismo: formar mão-de-obra para o sistema produtivo. Assim, é preciso compreender que as atuais reformas educacionais, desencadeadas a partir da crise do fordismo, longe de significar uma formação humana plena, mantém a unilateralidade da pedagogia burguesa. Em contraposição à função unilateral da escola burguesa, reafirma-se um projeto sócio-educativo unitário e omnilateral, que proporcione o desenvolvimento humano em todas as dimensões. Entretanto, para consolidação da educação unitária e omnilateral é indispensável a superação global do sistema sócio-metabólico de mercadorias, pois a lógica anti-humana é constituinte estrutural do capitalismo. A partir desta constatação, e tendo o materialismo histórico como fundamento teórico-metodológico de análise, aponta-se a função que a escola atual pode desempenhar em prol de um outro modelo sócioeducativo.

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DOI: 10.3895/rts.v4n6.2510

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