Desenvolvimento regional e organização social a partir das populações subalternizadas no Brasil¹

Anielle Gonçalves de Oliveira, Daniel Rodrigo Strelow, Ivo Marcos Theis

Resumo


O objetivo deste artigo é discutir como as formas de organização das populações subalternizadas, mais afetadas pelas experiências hegemônicas de desenvolvimento, pode contribuir para a construção de formas alternativas de organização social. O estudo centra-se na análise das contradições inerentes às experiências hegemônicas de desenvolvimento, inerentes ao processo de acumulação de capital, na exploração da natureza e dos seres humanos. Utiliza-se uma abordagem dialética. A partir de uma revisão bibliográfica, procedeu-se à análise dos dados extraídos do Mapa de Conflitos. As formas de resistência das populações que mais sofrem com o processo de desenvolvimento capitalista podem oferecer caminhos de maior autonomia e autodeterminação social, à medida que negam a realidade e criam novas formas de organização social. As formas de resistência desses grupos sociais oferecem subsídios que indicam que um outro mundo é possível.


Palavras-chave


Experiências hegemônicas de desenvolvimento regional; Populações subalternizadas; Experiências de autodeterminação social; Futuros alternativos.

Texto completo:

PDF


DOI: 10.3895/rts.v21n65.20290

Apontamentos

  • Não há apontamentos.


Direitos autorais 2025 CC-BY

Licença Creative Commons
Esta obra está licenciada sob uma licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional.
ft_peri

Av. Sete de Setembro, 3165 - Rebouças CEP 80230-901 - Curitiba - PR - Brasil

logo_utfpr