Desenvolvimento regional e organização social a partir das populações subalternizadas no Brasil¹
Resumo
O objetivo deste artigo é discutir como as formas de organização das populações subalternizadas, mais afetadas pelas experiências hegemônicas de desenvolvimento, pode contribuir para a construção de formas alternativas de organização social. O estudo centra-se na análise das contradições inerentes às experiências hegemônicas de desenvolvimento, inerentes ao processo de acumulação de capital, na exploração da natureza e dos seres humanos. Utiliza-se uma abordagem dialética. A partir de uma revisão bibliográfica, procedeu-se à análise dos dados extraídos do Mapa de Conflitos. As formas de resistência das populações que mais sofrem com o processo de desenvolvimento capitalista podem oferecer caminhos de maior autonomia e autodeterminação social, à medida que negam a realidade e criam novas formas de organização social. As formas de resistência desses grupos sociais oferecem subsídios que indicam que um outro mundo é possível.
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PDFDOI: 10.3895/rts.v21n65.20290
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