Percursos interpretativos de objetos da diversidade cultural indígena em museus
Resumo
O presente artigo aborda o processo de construção de percursos interpretativos de objetos da diversidade cultural indígena referentes aos museus situados nas cidades de Belo Horizonte e Curitiba. Para a construção destes percursos de narrativas e imagens foram analisados os acervos expositivos e as reservas técnicas de nove museus da cidade de Belo Horizonte, bem como, as avaliações dos visitantes do Museu de Arte Indígena (MAI) de Curitiba, disponibilizados nos aplicativos izi.travel e TripAdvisor. A análise de narrativas buscou levantar diálogos interculturais entre objetos, as correlações de falas de visitantes e as missões dos museus. Os percursos apontaram, na paisagem cultural urbana, objetos que remetem aos povos indígenas brasileiros e ao exercício da cidadania. Dos textos de visitantes, classificados pelo software Iramuteq, recorreu-se à técnica de análise lexical, que recuperou imagens e objetos na confluência das diversidades e das relações entre museu, objetos (peças) e percepções.
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PDFDOI: 10.3895/rts.v20n62.19229
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