Curricularização da extensão universitária: como medir seus impactos?

Ana Carolina Spatti, Ana Maria Nunes Gimenez, Cibele Maria de Aguiar, Marília Jesus Batista, Maria Cristina Raphael Vidrich, Monica Vannucci Nunes Lipay, Paula Homem de Mello

Resumo


O conceito e a prática de extensão no ensino superior brasileiro passam por intensa ressignificação desde a proposta do Plano Nacional de Educação (PNE/MEC, 2014-2024), com a inclusão da obrigatoriedade de que ao menos 10% dos créditos curriculares na graduação deverão ser cumpridos em atividades de extensão. Em função dessas disposições, as Instituições de Ensino Superior (IES) devem buscar formas para avaliar continuamente os impactos da curricularização da extensão. Fazendo uso da Teoria da Mudança (TdM) como abordagem metodológica, este artigo propõe indicadores para monitorar e avaliar o desempenho desse processo nas IES. Os resultados indicam a necessidade de se repensar o papel da curricularização para além de uma imposição legal, mas como uma oportunidade para promover mudanças qualitativas nos currículos, nas metodologias de ensino e aprendizagem, e nas próprias dinâmicas internas às IES, fortalecendo a inter-relação entre ensino, pesquisa e extensão.


Palavras-chave


Curricularização da Extensão; Instituições de Ensino Superior; Avaliação de Impacto; Teoria da Mudança; Indicadores de desempenho

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DOI: 10.3895/rts.v19n58.16441

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