Paradoxos da logística reversa de resíduos eletroeletrônicos e a mineração urbana no Brasil

Luciana Silva Contador, Larissa Sampaio Freire, Lucia Helena Xavier

Resumo


A gestão de resíduos no Brasil é regulamentada pela Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) desde 2010. Ao longo de uma década o país tem avançado na regulamentação e no desenvolvimento de soluções para a implementação de Sistemas de Logística Reversa (SLR) para diferentes categorias de resíduos. Os resíduos de equipamentos eletroeletrônicos (REEE) foi a última categoria a ser regulamentada dentre àquelas que possuem obrigatoriedade de implementação de SLR. Em razão da complexidade da cadeia e da diversidade de produtos, os REEE demandam estratégias que abrangem desde a efetiva categorização dos tipos de resíduos até o incentivo à adoção de rotas tecnológicas para a recuperação de matéria-prima secundária. Essa última proposta consiste na mineração urbana, a partir da qual é possível a recuperação de valor a partir da obtenção de materiais secundários para aplicação em processos produtivos como alternativa às matérias-primas tradicionais. No entanto, os custos envolvidos na logística reversa e na mineração urbana têm questionado a efetiva contribuição no âmbito da economia circular. Desta forma, este texto apresenta uma abordagem teórica sobre o paradoxo da logística reversa e mineração urbana na gestão de resíduos eletroeletrônicos no Brasil.


Palavras-chave


Logística reversa; Mineração urbana; Economia circular; Resíduos eletroeletrônicos

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DOI: 10.3895/rts.v18n53.15790

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