Análises fisico-químicas e microbiológicas da água destinada ao consumo humano em instituições públicas de ensino da cidade de Porto Seguro-BA

Laiara Souza Herphs, Maria Lair Lima, Patrícia Maria Xavier, Allison Gonçalves Silva

Resumo


A distribuição de uma água segura para consumo humano, que atenda ao padrão brasileiro de potabilidade e que não ofereça risco à saúde são considerações fundamentais para a manutenção da saúde da população local. É nesse contexto que se ratifica a importância da realização do controle e monitoramento periódico da qualidade da água utilizada para abastecimento de escolas e creches, uma vez que, pela imaturidade de seus sistemas imunológicos, as crianças consistem no público mais atingido por doenças de veiculação hídrica. Por conseguinte, este trabalho teve como principal objetivo auxiliar em uma avaliação da qualidade da água fornecida em instituições públicas de ensino no município de Porto Seguro/BA. Durante o mês de março de 2019, as amostras foram coletadas em três pontos distintos (bebedouro, torneira da cozinha e a torneira mais próxima ao hidrômetro) de 4 diferentes instituições, totalizando 12 pontos de coleta. As análises de pH, turbidez, cloreto, coliformes totais e termotolerantes foram realizadas no laboratório de química do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia e seus resultados foram confrontados com os parâmetros da Portaria de Consolidação nº 5, de 3 outubro de 2017. Os resultados obtidos revelaram que nem todas as amostras se apresentavam de acordo com a legislação vigente. Dos doze pontos analisados, seis apresentaram resultado positivo para contaminação com coliformes totais e termotolerantes. Os valores de turbidez e as concentrações de cloreto encontravam-se de acordo com os parâmetros estabelecidos, enquanto oito pontos analisados tiveram pH menor que o estabelecido pela legislação. Concluímos que alguns pontos analisados das instituições de ensino não atendem os requisitos de potabilidade preconizados pelo Ministério da Saúde, através da Portaria nº 5/2017 e, portanto, requerem ações urgentes de adequação a fim de evitar danos à saúde de seus usuários

Palavras-chave


água potável; parâmetros de qualidade da água; Portaria nº 5/2017; padrão de potabilidade.

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DOI: 10.3895/rts.v19n55.13305

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