Internet: impacto das fake news no processo de ensino e aprendizagem de biologia

Lucas Montarroio Salazar Silva, Benjamin Carvalho Teixeira Pinto, Claudio Nona Morado

Resumo


Movimentos antivacinas, negacionismo da ciência personificado na negação das mudanças climáticas, pseudociências como terraplanismo e curas milagrosas são questões extremamente comuns no atual mundo da pós-verdade. Como ensinar e aprender Biologia neste cenário? Os alunos de hoje possuem essa preocupação ao pesquisar sobre Biologia pela Internet? A presente pesquisa surgiu a partir desses questionamentos, cujo objetivo principal é buscar compreender a relação que os alunos do ensino médio têm com as fake news. Para tal, foi realizado um levantamento, por meio de questionário com 7 perguntas, sendo 3 abertas e 4 fechadas, em turmas do ensino médio normal e regular do Colégio Estadual Presidente Dutra. O questionário buscou investigar as frequências com as quais os entrevistados empregavam diferentes estratégias de verificação de conteúdo em seu processo de aprendizagem de Biologia. Os resultados do estudo se mostraram relativamente positivos, ao considerar que cerca de 60% dos alunos, sempre ou quase sempre, checam as fontes das informações sobre Biologia que acessam ao fazer pesquisas, trabalhos ou estudos. No entanto um número considerável de alunos declarou nunca consultar um especialista a respeito das informações que consomem, evidenciando que há a necessidade de que as escolas se preparem, e que tenham professores atualizados para que sejam também agentes de alfabetização digital dos alunos.

Palavras-chave


Fake News; Pós-verdade; Ensino e aprendizagem de biologia

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DOI: 10.3895/rts.v17n48.11702

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