220 V: uma opção de eficientização?

Taillany Rodrigues Portugal, Marcos Alexandre Teixeira

Resumo


Com um olhar sobre o aumento na demanda de potência instalada em residências, sem a revisão na instalação elétrica e manutenção do padrão de ligação (ex.: monofásica para bifásica). Com base em estudo de caso: apartamento no bairro de Santa Rosa – Niterói/RJ, foi feito o cálculo da demanda, que apontou a necessidade de mudança no padrão de alimentação (segundo regulamento da própria concessionária). Com a alimentação em 220 V dos chuveiros e ar condicionados, foi possível reduzir o efeito Joule nos fios (menor corrente), levando a uma diminuição de potência da ordem de 1,1 a 0,61 % dependendo do cenário considerado. Sem nenhuma atratividade econômica, em termos nacionais, este potencial de eficientização representa algo em torno de 1,31 a 0,796 GW, diretamente relacionado aos picos na curva de demanda, e igualmente disseminado entre todos os perfis populacional brasileiro (mesmo nos consumidores de baixa demanda). Claramente uma oportunidade para uso das verbas do Programa de Eficiência Energética (PEE), da ANEEL.


Palavras-chave


Eficiência energética; baixa renda; padrão de alimentação

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DOI: 10.3895/rts.v16n42.10952

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