Silogística: uma introdução à lógica dos enunciados categóricos
Resumo
Partindo-se do fato que a linguagem usual, decorrente da língua materna, é imprecisa, apresentando, em muitas das vezes, um caráter polissêmico; é notório, centrando-se em condições históricas, pretender qualificar que as linguagens formais (linguagens simbólicas) revestem-se de funções precisas e imperiosas, sendo, em essência, monossêmicas e depuradas de ambigiiidades. Neste sentido, dissimulando tendências de natureza conceitual, ou mesmo divorciando-se de consagradas correntes filosóficas, há de se dizer que o cientista, atualmente, distingue-se de seus antepassados, categoricamente, pela detenção do poder originário das linguagens simbólicas explícitas ou subjacentes; as quais além de possibilitar a criação de novas tecnologias possibilitam ao pesquisador vislumbrar limites jamais imaginados. Neste compêndio, entretanto, não se pretende listar as vantagens, ou antes, os mecanismos tecnológicos que permitem a produção de Ciência a partir das linguagens formais mutuamente relacionadas com o raciocínio lógico; uma vez que, dada a abrangência do tema, uma tal tarefa não poderia ser desenvolvida a contento nesta delimitação. O estudo em pauta, em essência, objetiva mostrar o quão importante e dominar uma determinada linguagem formal para se pensar corretamente na dependência do universo relacional onde o pensamento se obriga à tomada de decisões. Em particular, mostrar-se-á as técnicas formais de estruturação e avaliação de raciocínios analíticos em nível quantificacional a partir do denominado Silogística. Assim, na sequência deste trabalho serão apresentadas considerações estruturais sobre a Lógica das Proposições Categóricas; as quais emprestam ao homem o método analítico eficaz para o desenvolvimento de suas potencialidades.
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