O ensino da língua portuguesa para os alunos surdos por meio da libras

Mislene Silva Borges Calixto, Maria Fatima Menegazzo Nicodem

Resumo


Resumo

Este artigo se constitui em trabalho de conclusão de curso e enfoca as necessidades do aluno não ouvinte e os desafios que ele percorre para aprender a língua portuguesa, como L2 (segunda língua). Leva em consideração a língua de sinais como uma língua, mesmo não sendo falada, porque ela cumpre o seu real papel que é o de comunicar. Por ser distinta da língua portuguesa, mais investimentos devem ser determinados, sejam eles, recursos humanos e/ou materiais. O respeito às diferenças e à valorização do indivíduo deve ser entendido e praticado por todos em defesa da identidade, uma vez que esta é acompanhada da história de cada um, seja individual ou coletivamente. Neste processo educacional que visa à inclusão do surdo, é necessária uma ação conjunta. Isto significa que todos devem se unir em prol desta causa, tanto se forem da família do surdo, como também os professores, o próprio surdo, os alunos ouvintes e o estado com políticas públicas que propiciem ações no sentido de auxiliar os processo de inclusão do surdo como um todo. É importante, contudo, não considerar este percurso como algo apenas de responsabilidade de uma minoria; é preciso demonstrar a importância de um olhar cidadão, com igualdades sociais e direitos que devem ser assegurados. Este é um procedimento que contraria o pensamento “coitadinho do surdo”.


Palavras-chave


aluno surdo; aprendizagem; língua portuguesa; identidade

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DOI: 10.3895/recit.v8.n21.4723

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