Orientação sexual: responsabilidades da escola e da família

Keila Rocumback Flose, Silvana Lígia Vicenzi Bortolotti, Saraspathy Naidoo Terroso Gama de Mendonça

Resumo


Apesar de não ser um tema novo, a orientação sexual na escola ainda causa inúmeras discussões e diferentes posicionamentos. Não se sabe ao certo quando o tema surgiu no ambiente escolar, porém, mesmo com o passar do tempo, é alvo da divisão de opiniões e da estranheza de professores, pais e alunos. A importância do debate sobre tema está vinculada ao crescente número de adolescentes grávidas e ao aumento de casos de Doenças Sexualmente Transmissíveis entre os jovens, que estão diretamente vinculados ao aumento dos índices de evasão e repetência escolar. Nesse contexto, procurou-se investigar o relacionamento de pais e filhos no âmbito da sexualidade; o modo como professores entendem o tema e as impressões de professores, pais e adolescentes sobre a existência de tabus acerca da orientação sexual escolar e familiar. Através da pesquisa, percebeu-se a falta de abordagem do tema a nível domiciliar, onde apenas 36% dos entrevistados afirmaram que conversam com os pais sobre o assunto. Muitos adolescentes têm vergonha de conversar com os pais e, acabam permanecendo com as dúvidas. O problema é que na escola, grande parte dos professores não aborda o tema por inúmeros fatores, como, por exemplo: vergonha e sensação de falta de embasamento teórico.

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DOI: 10.3895/recit.v8.n21.4374

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