Por que um feminismo negro

Vilma de Souza Lopes

Resumo


O artigo pretende responder à pergunta “por que não um feminismo universal?”. Sojourner Truth, no século XIX, observou que enquanto os homens diziam que mulheres eram frágeis e precisavam de ajuda em tudo que fizessem, ela, mulher negra, era uma ex-escrava que arou terra, trabalhou duro e suportou o açoite. Isso a fazia menos mulher que as outras? Assim, são consultadas intelectuais negras como bell hooks¹, Angela Davis, Sueli Carneiro, Hazel Carby, Patricia Hill Collins e Djamila Ribeiro que, elucidando o conceito de interseccionalidade, buscam capturar os diversos eixos de subordinação à que as mulheres negras estão inseridas, explicando as diferenciações que devem ser levadas em consideração ao se tratar desse grupo específico. A leitura dos argumentos das autoras nos permite observar que a mulher negra está inserida em um patamar de violência que traz outras preocupações e que não fazem parte das pautas das mulheres brancas: a violência de gênero aliada à violência racial.

Palavras-chave


Raça; Gênero; Feminismo Negro; Interseccionalidade.

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DOI: 10.3895/cgt.v13n41.9502

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