Trajetória socioprofissional da mulher na agronomia: uma questão de renda e da satisfação profissional
Resumo
Este artigo é parte da pesquisa de mestrado: "Reflexões sobre a trajetória socioprofissional
e o projeto de vida do egresso graduado em agronomia" na qual objetivou-se comparar a
relação entre a trajetória de graduadas(os) no curso de Agronomia entre as décadas de1990
e 2000. Estudo embasado teoricamente na psicologia social comunitária, propicia reflexões
sobre o espaço profissional da mulher na engenharia agronômica. Espaço considerado
como uma vinculação a um processo coletivo de luta das mulheres por uma comunidade de
profissionais. Trata-se de um estudo transversal, cuja metodologia é de cunho quantitativo
e qualitativo, o instrumento utilizado foi um questionário eletrônico, desenvolvido para esta
pesquisa, a coleta de dados foi realizada através do e-mail das (os) egressas (os) graduadas
(os). A análise foi realizada por meio do teste de Qui Quadrado e Análise de Conteúdo. Os
resultados mostram que houve um aumento significativo da quantidade de mulheres a se
diplomar no curso de Agronomia na década de 2000. Evidenciou-se redução salarial, na
segunda década, tanto para homens quanto para mulheres. Mas, a redução salarial das
mulheres é ainda mais evidente se comparada com a dos homens. Quanto à satisfação no
trabalho atual, verificou-se redução significativa deste sentimento entre os profissionais
formados na década de 2000. A trajetória da mulher tem sido marcada pela percepção de
que enfrentam um maior grau de dificuldade para conseguir emprego na área de formação.
Tal quadro exige das políticas públicas uma maior preocupação para com a proteção ao
trabalho da mulher engenheira agrônoma.
e o projeto de vida do egresso graduado em agronomia" na qual objetivou-se comparar a
relação entre a trajetória de graduadas(os) no curso de Agronomia entre as décadas de1990
e 2000. Estudo embasado teoricamente na psicologia social comunitária, propicia reflexões
sobre o espaço profissional da mulher na engenharia agronômica. Espaço considerado
como uma vinculação a um processo coletivo de luta das mulheres por uma comunidade de
profissionais. Trata-se de um estudo transversal, cuja metodologia é de cunho quantitativo
e qualitativo, o instrumento utilizado foi um questionário eletrônico, desenvolvido para esta
pesquisa, a coleta de dados foi realizada através do e-mail das (os) egressas (os) graduadas
(os). A análise foi realizada por meio do teste de Qui Quadrado e Análise de Conteúdo. Os
resultados mostram que houve um aumento significativo da quantidade de mulheres a se
diplomar no curso de Agronomia na década de 2000. Evidenciou-se redução salarial, na
segunda década, tanto para homens quanto para mulheres. Mas, a redução salarial das
mulheres é ainda mais evidente se comparada com a dos homens. Quanto à satisfação no
trabalho atual, verificou-se redução significativa deste sentimento entre os profissionais
formados na década de 2000. A trajetória da mulher tem sido marcada pela percepção de
que enfrentam um maior grau de dificuldade para conseguir emprego na área de formação.
Tal quadro exige das políticas públicas uma maior preocupação para com a proteção ao
trabalho da mulher engenheira agrônoma.
Palavras-chave
Trajetória socioprofissional; Gênero; Engenharia agronômica.
Texto completo:
PDFDOI: 10.3895/cgt.v10n36.7664
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