Mulheres argelinas revolucionárias e mulheres negras brasileiras universitárias: aproximações emancipadoras

Andrea Maila Voss Kominek, Gilson Leandro Queluz, Ivo Pereira de Queiroz

Resumo


Frantz Fanon interveio na revolução argelina, particularmente, no âmbito da
superestrutura, elaborando temas como o novo humanismo e os valores necessários à
sociedade emancipada. Graças ao investimento na formação da consciência
revolucionária, deixou um valioso legado consolidado nos textos que produziu. Parte de
suas reflexões versaram sobre as mulheres argelinas revolucionárias e a contribuição
histórica delas no processo de libertação daquele povo. Tendo em vista o acesso de
mulheres negras brasileiras aos cursos superiores, especialmente nas áreas
tradicionalmente ligadas ao mundo masculino, como os cursos associados às tecnologias e
às engenharias, o presente texto tem como objetivo comparar e analisar a semelhança
entre as ações das mulheres argelinas revolucionárias e das estudantes negras
universitárias quanto ao seu potencial emancipador e ao impacto em suas respectivas
sociedades. Num primeiro momento, o texto acompanha narrativas de Fanon sobre
mulheres argelinas no contexto da luta de libertação. No próximo passo, contextualiza a
realidade da mulher negra brasileira estudante de nível superior e as demandas históricas
do gênero feminino negro. Finaliza o artigo com indicações de inspirações possíveis a
serem auferidas das lutas das mulheres argelinas.


Palavras-chave


Argelinas revolucionárias; Consciência; Emancipação; Negras estudantes.

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DOI: 10.3895/cgt.v10n35.7409

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