Divisão sexual do trabalho: as contradições dos discursos entre capital e trabalho no interior da fábrica

Vera Regina Resnauer Taques da Silva Dias, Marilia Gomes de Carvalho, Nilson Marcos Dias Garcia

Resumo


Investigou-se, com esta pesquisa como ocorre a divisão sexual do trabalho no capitalismo contemporâneo a partir de sua constituição histórica. Examinou-se esses aspectos relacionando-os com as formas de organização do trabalho fabril em uma indústria de eletrodomésticos, em Curitiba. A pesquisa foi qualitativa, por meio de entrevistas realizadas com trabalhadores(as) da área de produção e com uma profissional da área de RH. Os objetivos foram: conhecer como a empresa emprega o trabalho feminino no setor fabril; qual a percepção que trabalhadores/as têm das características do trabalho que realizam. Para tanto, abordou-se as relações de gênero no âmbito da crise do trabalho abstrato, decorrente da reestruturação da produção capitalista. Constatou-se a existência de um grau de divisão sexual do trabalho que coloca a mulher em condição subalterna em relação ao homem. Em muitos casos as funções são as mesmas, porém os cargos e a remuneração são diferentes, com menor prestígio e menor valor.

Palavras-chave


Desenvolvimento tecnológico; Reestruturação produtiva; Relações de gênero.

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DOI: 10.3895/cgt.v3n12/13.6168

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