Quem é que vai cuidar de mim LGBTQIA+? Retratos de um Cuidado de Si

Bárbara de Fátima Depole, Sabrina Helena Ferigato

Resumo


Através de uma pesquisa intervenção, apresenta-se a caracterização geral dos participantes de uma pesquisa, pois se identificou um percentual expressivo que se autodeclaram LGBTQIA+.     O sujeito que cuida está sempre implicado no processo do cuidado e, no caso do cuidado em saúde mental destinado à população LGBTQIA+, essa implicação ganha um caráter singular quando a maioria dos profissionais dedicados a essa prática também fazem parte da população cuidada. Esse cuidado implicado opera por pelo menos três processos: identificação/empatia; pelo desejo de elaboração e enfrentamento dos ciclos da violência e pelo desejo de mudar as práticas de cuidado voltadas para essa população/para si. Assim, concluímos que parte do interesse pelo cuidado da saúde mental da população LGBTQIA+ é motivado pela vivência pessoal e compartilhada de experiências de sofrimento psíquico (cuidado de si e do outro), como consequências de estarem imersos em uma sociedade/cultura que exclui pessoas LGBTQIA+.


Palavras-chave


Saúde Mental. População LGBTQIA+. Cuidado de Si. Profissionais da Saúde.

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DOI: 10.3895/cgt.v15n46.15442

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