Caracterização das notificações de violência autoprovocada em lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (LGBT) do Estado do Paraná de 2015 a 2017

Rafael Olegario dos Santos, Maurício Polidoro, Clóvis Wanzinack, Marcos Claudio Signorelli

Resumo


A inclusão de informações como orientação sexual, identidade, gênero e o nome social na ficha de notificação de violência interpessoal e autoprovocada no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) tem possibilitado identificar e monitorar os casos de violência sofridos pela população LGBT. Assim, foi caracterizada a violência autoprovocada em pessoas LGBT, no Paraná, de 2015 a 2017, por meio de um estudo descritivo e ecológico das notificações registradas no SINAN. Foram notificados 537 casos em pessoas autodeclaradas brancas (74,5%), com ensino médio incompleto (19,7%), com transtorno mental associado (55,3%). O meio de agressão mais notificado foi o envenenamento ou intoxicação (64,6%) e 42,8% eram casos recorrentes. Parte significativa das notificações se deram na 2ª Regional de Saúde – Metropolitana (33,3%), em especial no município de Curitiba (14%). Apesar das limitações na qualidade dos dados, este estudo se mostra essencial para fomentar as políticas de notificação, prevenção ao suicídio e automutilação em pessoas LGBT.


Palavras-chave


Minorias sexuais e de gênero. Tentativa de suicídio. Automutilação. Sistemas de Informação em Saúde.

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DOI: 10.3895/cgt.v15n45.13624

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