A contestação de gênero na arte da DragGenderfuck Pandora Yume

Manoel Flavio Cheles da Silva, Camila Carneiro Dazzi

Resumo


Um homem, ao se montar como uma Drag abdica dos seus privilégios enquanto pertencente ao dito “sexo masculino”. Algumas Drags chegam mesmo a agir provocativamente, a fim de combater ideias machistas. O artigo tem como foco uma Drag Genderfuck, a Pandora Yume. Em função do contexto sócio-político nacional, concluímos que Drags como Pandora, ao mesclarem elementos dissonantes em um mesmo corpo, “masculino e feminino”, adquirem importância ao se exporem nas mídias sociais, pois relatam vivências LGBTQIAs diferentes, carregadas de experiências cotidianas dessa comunidade, desconstruindo percepções binárias e instigando os espectadores a refletirem sobre a limitação  do padrão normativo vigente. Quanto a metodologia de pesquisa, faremos uso da netnografia, nesse sentido, o primeiro passo que demos foi realizar uma análise do  seu discurso nas mídias sociais, bem como de seus seguidores, fazendo uso da etnografia para o entendimento das relações online.


Palavras-chave


Contestação do gênero; Drag Genderfuck; Pandora Yume; Midiática Drag.

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DOI: 10.3895/cgt.v14n43.12139

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