A professora como fetiche: uma análise da revista Nova Escola como tecnologia de gênero
Resumo
O presente artigo ocupa-se em seguir os passos de Michel Foucault pelo interesse em problematizar a questão do sujeito moderno. Neste caso, investiga “como” a experiência estética que a professora faz de si é capturada por dispositivos de gênero e coloca em evidência a ação dos dispositivos. Analisa os enunciados da revista Nova Escola enquanto um dispositivo pedagógico de gênero que coloca em circulação em seus enunciados, modos de ser professor/professora posicionados em polos opostos, onde o professor aparece como sujeito racional, enquanto a professora é disposta como sujeito mágico. Estas práticas discursivas operam tecnologias de gênero que normalizam atribuições ou características do campo da intuição ao sujeito do feminino e em contrapartida reafirmam o campo da racionalidade para o masculino.
Palavras-chave
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PDFDOI: 10.3895/cgt.v14n44.11981
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