A delegação brasileira LGBT e o legado dos Gay Games 2018: promovendo a diversidade de gênero no esporte

Renata Laudares Silva, Nara Heloisa Rodrigues, Ana Paula Evaristo Guizarde Teodoro, Gisele Maria Schwartz, Giselle Helena Tavares

Resumo


As competições esportivas, tais como os Jogos Olímpicos, permitem a criação de legados diversos, tais como aqueles relacionados à infraestrutura, à ampliação de empregos, à saúde, à inclusão e de gênero. Especificamente sobre o legado de gênero, eventos esportivos específicos, como o Gay Games, o qual conta unicamente com a participação da população LGBT e simpatizantes, já é uma realidade em diversos países e pode ser um espaço de fortalecimento neste sentido. Assim, este artigo teve por objetivo analisar e discorrer sobre os conteúdos dos posts no Facebook™, sobre a primeira participação da delegação brasileira esportiva LGBT e simpatizantes na 10ª edição dos Gay Games, ocorrido em 2018. Foram selecionados e submetidos à técnica de análise de conteúdo, 63 posts da página “Paris 2018 – Espírito Brasil”, da delegação brasileira. Constatou-se que o Facebook™ pode ser um espaço de consolidação marcado pela diversidade, pelo respeito, pela luta em relação ao rompimento de entraves, como a homofobia, o preconceito e a segregação relacionada à falta de inclusão dos diversos gêneros no esporte. Este fortalecimento está diretamente relacionado à atuação dos usuários desta rede social, com o emprego de hashtags que podem contribuir com a difusão de valores inclusivos.


Palavras-chave


Gênero. Gay Games. Esporte. Legado olímpico. Mídias.

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DOI: 10.3895/cgt.v15n45.11507

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