Maternidade na adolescência: percepções de professores e alunos de Nova Iguaçu sobre o controle da gravidez na adolescência

Islene da Conceição FREITAS, Isabela Cabral Félix de Sousa, Lucia de La Rocque

Resumo


O Brasil vem assistindo a retrocessos no campo da educação e de direitos reprodutivos, como a lei imposta de 2011 a 2016 da Secretaria de Estado de Educação do Rio de Janeiro para o controle da maternidade na adolescência. Interessadas nas percepções de atores sociais nesta implementação estudamos duas escolas no município de Nova Iguaçu, Rio de Janeiro, uma bonificada financeiramente para atender as metas propostas pela Secretaria do Estado, e a outra não. Apresentamos neste trabalho trechos de entrevistas realizadas com quatro alunas, duas professoras e dois professores. Os resultados indicam diferentes percepções de professores e de professoras sobre a gravidez precoce e a dificuldade de sensibilizar o corpo discente. Em contrapartida, os relatos das alunas indicam a falta de conhecimento de ações escolares para a prevenção da gravidez. Por meio da análise de conteúdo dos relatos de discentes e docentes, alguns conceitos de poder e sexualidade de Michel Foucault são elencados.


Palavras-chave


Gravidez na adolescência; Poder; Escolas.

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DOI: 10.3895/cgt.v14n44.11424

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