Gênero, utopias e distopias da personagem Maria no filme Metrópolis (1927)

Bruna Ranyne Nunes Cardoso, Gustavo Souza Santos

Resumo


A proposta deste estudo foi analisar a construção utópica e distópica da representatividade da personagem Maria no filme Metrópolis (1927), tendo em sua referência a forma como a mulher é vista pela sociedade. A pesquisa, de abordagem documental, examinou o longa a partir da construção da personagem Maria, considerando a representação da figura feminina na obra. A figura de Maria é introduzida no primeiro momento por meio de uma narrativa utópica e messiânica aos algozes da população trabalhadora oprimida por Metrópolis. Todavia, seu protagonismo é subtraído por duas correntes: pela figura masculina de seu interesse amoroso que retira-lhe a liderança no enredo e por sua opositora, uma andróide criada às suas feições e que evoca uma performance distópica à sua posição de poder como mulher e os utopismos que sustentou. Observou-se que, mesmo quando a figura feminina possui destaque narrativo e contextual, seu desenvolvimento é subjugado pela presença masculina ou pelo arrefecimento da narrativa feminina.


Palavras-chave


Gênero; Utopismo; Cinema; Representatividade

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DOI: 10.3895/cgt.v13n42.11297

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